Uma fábrica de ração sem o devido controle de qualidade está sujeita a grandes prejuízos financeiros. Isso porque a falta desse processo pode gerar desperdícios de insumos e problemas de saúde animal.

Para entender mais sobre o assunto, continue a leitura. Neste texto, reunimos a importância e boas práticas do controle de qualidade.

Por que se preocupar com o controle de qualidade nas fábricas de ração?

O controle de qualidade é uma etapa importante de qualquer fábrica de ração. É o processo responsável por garantir as propriedades do produto final em suas melhores condições de consumo. Isso garante a saúde, conforto e o bem-estar animal.

Ou seja, algumas práticas e procedimentos devem ser estabelecidos com o intuito de promover a excelência das rações animais. 

Com isso, a possibilidade de contaminações por agentes tóxicos, ou de forma cruzada, é eliminada.

Importante destacar que a contaminação cruzada costuma ser a mais comum nesse cenário. Aqui ocorre o contato irregular com ingredientes, ambientes, pessoas, superfícies ou produtos contaminados. 

Segundo o Food Safety Brazil, a mistura de diferentes tipos de matéria-prima podem também afetar a inocuidade do produto final. Sejam elas em proporções desequilibradas ou diferentes das indicadas.

Tudo isso, além de gerar prejuízos financeiros à fazenda e desperdícios, podem afetar diretamente o bem-estar animal. Essa, por sua vez, é uma característica considerada aos olhos do público. 

Segundo a Embrapa, grupos de defesa dos animais e consumidores de todo mundo estão começando a exigir isso de empresas e pecuaristas. Para eles, é necessário que a cadeia contenha padrões mínimos de bem-estar.

O intuito é assegurar menos dor, maior qualidade de vida e promover condições de expressão de comportamento natural do animal. 

Sendo assim, a fazenda que não se atenta a esse aspecto, tende a ficar para trás no mercado. Apenas aquelas que se preocupam com o animal irão conseguir destaque em meio a concorrência.

Ainda, conforme outro documento da Embrapa, “o bem-estar animal é o estado de harmonia entre ele e o ambiente, caracterizado por condições físicas e fisiológicas ótimas e alta qualidade de vida”.

Logo, o controle de qualidade nas fábricas de ração garante o conforto e segurança animal, e maiores oportunidades de negócios.

Boas práticas para o controle de qualidade da fábrica de rações

Como abordado, o controle de qualidade na fábrica de rações é extremamente importante para os animais e para o sucesso da fazenda. 

Tendo em vista esse cenário, listamos algumas boas práticas que contribuem para esse processo. 

Elas foram reunidas com base na Instrução Normativa 4/2007 do Ministério Da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Confira a seguir!

Promova a higienização dos equipamentos, instalações, pessoal e da produção

O primeiro grande passo para a assertividade do controle de qualidade da fábrica de ração é quanto à higienização.

É necessário assegurar a limpeza e desinfecção dos aparelhos, instalações, higiene pessoal e produção. Essa é a maneira mais eficiente de evitar contaminações no alimento animal.

Portanto, as construções precisam ser sólidas e sanitariamente adequadas. Além disso, elas devem estar longe de zonas contaminadas e com risco de inundações. 

Já os equipamentos e utensílios devem ser fabricados com material atóxico e mantidos em bom estado de conservação e funcionamento. 

Tanto os ambientes, quanto os instrumentos, precisam ser limpos com frequência e desinfetados sempre que necessário. 

O pessoal que colabora com a fazenda precisa se preocupar com a correta manipulação dos materiais. O importante é evitar a contaminação e estar sempre atento à higiene pessoal. 

E, quanto à produção, o insumo necessita estar registrado corretamente no MAPA. Sendo, também, dever do pecuarista não aceitar ingredientes contaminados e irregulares ou estranhos.

Leia também: Principais cuidados ao escolher os insumos para fabricação de ração animal

Além disso, todos os produtos de limpeza, desinfecção e lubrificação têm de ser registrados, identificados e guardados em lugares apropriados. 

Os que entram em contato direto com o produto final necessitam ser de grau alimentício, para evitar a contaminação química.

Desenvolva e implemente os Procedimentos Operacionais Padrões (POP)

Os Procedimentos Operacionais Padrões (POP) é um conjunto de técnicas e processos rotineiros descritos para manter a padronização. Eles visam garantir a proteção, qualidade e inocuidade dos materiais.

Implementá-lo e segui-lo promove o controle de qualidade das fábricas de ração. Então, o POP deve contemplar, no mínimo, os itens:

• Qualificação de fornecedores e controle de matérias­-primas e de embalagens;
• Limpeza/higienização de instalações, equipamentos e utensílios; 
• Higiene e saúde do pessoal;
• Potabilidade da água e higienização de reservatório;
• Prevenção de contaminação cruzada;
• Manutenção e calibração de equipamentos e instrumentos; 
• Controle integrado de pragas;
• Controle de resíduos e efluentes; 
• Programa de rastreabilidade e recolhimento de produtos (Recall).

Invista em bons equipamentos

Por fim, é fundamental o investimento em bons equipamentos. A fábrica de ração deve contar com instrumentos de qualidade não só para evitar contaminações, como, também, para garantir produtividade.

Além disso, a durabilidade, resistência e eficiência dos equipamentos geram impactos positivos nos custos operacionais. Eles são responsáveis por:

• Processar insumos corretamente;
• Assegurar um alimento homogêneo;
• Atender às exigências técnicas necessárias. 

Tudo isso com segurança e preservação da saúde do animal!

Mas, para selecioná-los, é preciso considerar a capacidade produtiva, tipo de ração produzida e as exigências do mercado e consumidor. Também pondere a aquisição de equipamentos por fornecedores especializados.

A CSJ é a parceira ideal para isso! Garantimos personalização e conformidade com as necessidades de cada cliente. 

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