A rastreabilidade na indústria de ração animal anda lado a lado com o controle de qualidade. O objetivo é garantir a fabricação de produtos seguros e inócuos.
Para entender mais do assunto, continue a leitura. Reunimos tudo que você precisa saber sobre este método no setor.
Boa leitura!
Por que se atentar a rastreabilidade na indústria de ração animal?
A indústria de ração animal tem crescido cada vez mais com o passar dos anos. Segundo dados do Sindirações, a produção subiu 1,3% em 2022.
Esse percentual refere-se à fabricação de, aproximadamente, 82 milhões de toneladas de ração, durante todo o ano.
Os números, citados pelo Canal Rural, só reforçam a importância da rastreabilidade nesse cenário.
Afinal, com o grande desenvolvimento do setor, é necessário garantir, ainda mais, o controle de qualidade dos produtos finais.
Conforme um artigo da REAVI, a rastreabilidade é uma técnica de administração que visa promover respostas ao consumidor final. Aqui, o intuito é certificar a segurança dos produtos e, consequentemente, o bem-estar animal.
Esse método controla, parcial ou totalmente, um lote de um produto. Tudo por meio de uma fiscalização completa, da colheita ao transporte.
Ou seja, são rastreadas as etapas da cadeia de produção, avaliando uma operação ou local, para garantir a qualidade.
Por isso, a rastreabilidade é fundamental para a indústria de ração animal. Com ela é possível identificar problemas e evitar que se tornem prejuízos futuros.
Sem contar que também ajuda no entendimento quanto aos processos de recall e no fortalecimento das relações com fornecedores.
Ou seja, as informações geradas pela técnica permitem avaliar os pontos de melhoria. E isso possibilita o desenvolvimento de um compromisso com a excelência, devido à gestão orientada por dados.
Tudo está diretamente relacionado à segurança e qualidade dos produtos. O que agrega valor ao mesmo e, consequentemente, gera maior destaque mercadológico.
Entenda as exigências do MAPA quanto a rastreabilidade
O MAPA visa garantir a inocuidade do produto e a eliminação de contaminação. E isso é realizado com a ajuda da rastreabilidade na indústria de ração animal.
O Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento exige este método para se certificar quanto às condições higiênico-sanitárias do produto. Assim como a conformidade da fabricação de rações com a lei vigente.
Leia também: 09 cuidados para evitar contaminação cruzada na produção de ração
Segundo a Instrução Normativa MAPA nº 42 de 16/12/2010, o estabelecimento deve: “manter arquivados nas unidades fabricantes os controles internos de produção que permitam a rastreabilidade dos produtos, pelo período mínimo de 1 ano ou até que expire o prazo de validade dos produtos, quando este for superior a 1 ano”.
Assim, é necessário manter uma relação de todos os insumos e matérias-primas adquiridas para a fabricação.
Logo, a Nota Fiscal e o número de lote devem estar armazenados durante o período citado. Essa é uma maneira de administrar e controlar todo o processo de produção.
Conforme o portal do Gov, os estabelecimentos devem estar registrados no MAPA e seguir a legislação. Isso refere-se aos negócios que fabricam, fracionam, importam e exportam rações animais.
Sem contar aqueles que comercializam rações, suplementos, premixes, coprodutos, núcleos de alimentos, ingredientes e aditivos para alimentação animal.
Portanto, essas empresas precisam seguir, além da IN citada anteriormente, a:
- IN 4/2007: processos básicos de higiene e boas práticas de fabricação;
- Decreto 6.296/2007 (regulamenta a Lei 6.196/1974): registros dos produtos e estabelecimentos.
Vale destacar que a IN 4/2007 aborda os Procedimentos Operacionais Padrões (POP). Nesse item é abordado a necessidade de um Programa de rastreabilidade e recolhimento de produtos (Recall).
O objetivo é gerar informações reais sobre a produção para encontrar causas dos problemas e seus responsáveis.
Como funciona a rastreabilidade no setor?
Ainda conforme o REAVI, alguns modelos de rastreabilidade podem ser aplicados na indústria de ração animal. São eles:
- Rastreabilidade top-down: o intuito é identificar relações causais ou interligadas a algum problema de qualidade. Aqui ocorre a localização da origem na cadeia e as características do produto;
- Rastreabilidade bottom-up: é desenvolvido um sistema de recall dos produtos. Para isso, são estabelecidos critérios de identificação para encontrar os itens em qualquer ponto da cadeia;
- Rastreabilidade upstream: visa localizar um evento entre os elos da cadeia produtiva. Para isso, descreve os procedimentos e ferramentas adotadas, assegurando as responsabilidades legais e fiscais do produto ao estabelecimento;
- Rastreabilidade downstream: o objetivo é identificar um evento ocorrido após a transferência. Aqui o produto é direcionado a uma terceira parte com suas propriedades físicas, descrição do procedimento e ferramentas adotadas;
- Rastreabilidade interna: descreve o histórico de transformação e processamentos do produto. Isso pode ser interno ou a toda a cadeia;
- Rastreabilidade de produto: o intuito é descobrir as falhas de qualidade. O processo é realizado através da descrição dos caminhos do produto. Além disso, são avaliados os procedimentos de cada estágio da cadeia e as ações em inconformidade com o padrão adotado. Tudo de forma qualitativa;
- Rastreabilidade logística: é avaliado o caminho que o produto percorreu. O objetivo é determinar destinos e origens para recalls ou retiradas.
O ideal é realizar todas elas para garantir a qualidade por completo dos produtos e, assim, da indústria de ração animal.
Considere os equipamentos da indústria de ração animal
Os equipamentos usados na indústria de ração animal são responsáveis, também, pela qualidade e segurança do produto. Logo, o investimento correto ajuda a evitar contaminações e aumenta a produtividade.
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